quinta-feira, 31 de março de 2011

Lutas de cães

   Este é um pequeno vídeo sobre as lutas de cães.

 

Lutas de animais

   Os animais lutam desde o tempo dos réis. Antes ainda era mais ou menos compreensível pois não se tinha a mentalidade de hoje. Mas nós no século XXI ainda fazemos os animais sofrer com a mentalidade que temos? É incompreensível.

    Esta prática clandestina, com apostas que chegam aos 7 mil euros, está a proliferar, em todo o país e processa-se em bairros e /ou locais de perigosidade, onde a própria polícia tem receio de actuar. Bem recentemente, foi dado assistir, através dos telejornais, animais treinados para atacar as forças da ordem.

   De referir que esta prática tem ainda como trágico o facto de roubarem animais de estimação, para com eles poderem treinar os animais de combate. Só no prazo de dois meses desapareceram, entre Lisboa, Cascais e Sintra, mais de duas dezenas de animais de companhia; de referir ainda que alguns deles apareceram agonizados com feridas graves, principalmente, nos maxilares.

    Esta prática, cruel e imprópria de países civilizados, é proibida em Portugal - ver Lei n.º 92/95 de 12 de Setembro; Capítulo I artigo1, 1ª alínea que diz: ” são proibidas todas as violências injustificadas contra animais" e art.º 3º: “ alínea f) Utilizar animais em treinos particularmente difíceis ou em experiências ou divertimentos consistentes em confrontar mortalmente animais uns contra os outros, salvo na prática da caça”.

    O Pit Bull é a raça mais usada nessas lutas clandestinas por causa da força. A procura de cães desta raça aumenta no Verão. Essas lutas são feitas em campos de futebol, em espaços fechados - em garagens abandonadas, entre cães de muitas raças e são realizadas por todo o país.

    Os cães são ensinados a lutar, ferrar, etc.…Os cães que lutam precisam de um mês para recuperarem as suas forças. Força, agilidade e rapidez são as destrezas fundamentais que um cão precisa para fazer um bom combate. 

 

   Apresentados os factos, torna-se disparatado concordar e apoiar, claro, este tipo de situações. É de muito mau gosto utilizar animais para divertimento e lucro dos que se responsabilizam por tal.
   
    Um criador descreveu a luta que viu entre dois Pit Bull Terriers como «um espectáculo horrível». No entanto, este insistiu que a violência dos animais depende exclusivamente da forma como são tratados: «existem pessoas que os guardam em quartos escuros, alimentam-nos a carne crua e os agridem. Não admira que se tornem perigosos».

    Embora esta realidade se acentue cada vez mais, a verdade é que a nossa legislação aborda estes crimes de uma forma muito superficial. O que leva a que, cada vez mais, se criem cães e outros animais, para fins “mortíferos”, gerando cada vez mais sofrimento no mundo animal. 

    Assim sendo, cabe-nos a nós, amantes dos animais, tentar travar o aumento desta onda de criminalidade, com os nossos próprios meios. Mas como?  Podemos todos contribuir em várias vertentes; os criadores poderão restringir o acesso a certas raças de animais, a pessoas cujas intenções sejam levar os animais para estes fins. Por outro lado quem não é criador poderá contribuir denunciando (quem souber), às autoridades, situações que possam levantar suspeitas.

     Os cães lutam entre si, isso é verdade, mas lutam instintivamente e por questões da sua natureza, lutam por serem portadores do instinto de matilha, lutam por liderança, ou para se imporem. Nem mesmo certas raças lutam por prazer. Lutam por serem induzidos a lutar, por saberem que serão estimulados e recompensados após as lutas.

      E já viram a imagem que transparece para a sociedade, já viram o perigo originado pela inconsciência de certas pessoas? Estas são questões sobre as quais deveríamos reflectir... Perante este tipo de pessoas e de atitudes não será caso para perguntar, afinal quem é na realidade o animal? O cão ou o dono?

       Há que ter consciência de que alterar os instintos básicos de um animal é um risco muito elevado quer para a sociedade quer para os próprios donos. Treinar um cão com a finalidade de lutar significa, submetê-lo a atrocidades impensáveis que vão contra os direitos dos animais.
 
      Não deixe que a anarquia e a violência contra os animais cresça e se instale em Portugal. Todos juntos podemos ser a força da razão e sensibilizar quem de direito.



Vídeo sobre as peles dos animais

   Este é um pequeno vídeo sobre a luta contra o uso das peles dos animais para a moda.


Como quer o seu casaco de peles?

   Os casacos de peles apresentados na televisão transmitem uma imagem de elegância e riqueza. Tudo se desmorona quando nos apercebemos da horrível morte que foi infligida aos verdadeiros donos destas peles. 

 

    A armadilha de mandíbulas é a mais utilizada na captura de animais em vida livre.
 

   A criação em quintas industriais não é menos cruel que a captura por armadilhas e está muito longe das idílicas cenas de pastos verdes, onde os animais correm e brincam livremente.
 

   A propósito deste tema sugerimos que vejam este power point sobre as peles dos animais.


quinta-feira, 24 de março de 2011

Como quer o seu casaco de peles?

   Os casacos de peles apresentados na televisão transmitem uma imagem de elegância e riqueza. Tudo se desmorona quando nos apercebemos da horrível morte que foi infligida aos verdadeiros donos destas peles.
   

   Todos os anos, em nome da moda, milhões de animais sofrem uma morte lenta e dolorosa.

Captura de animais selvagens

   A armadilha de mandíbulas é a mais utilizada na captura de animais em vida livre. Este instrumento é accionado quando o animal pisa o sistema de disparo, fazendo com que as mandíbulas de metal se cerrem e o prendam pela pata. Desprovido de alimento, água e qualquer tipo de protecção dos predadores, pelo menos 1 em cada 4 animais rói a própria pata na tentativa desesperada de se libertar. Os que o conseguem fazer acabam por morrer pouco depois em consequência da perda de sangue, de infecção, de fome ou caçados devido à vulnerabilidade face ao predador. Os animais que não conseguem escapar, aguardam em sofrimento durante vários dias ou até mesmo semanas, até que o caçador volte para verificar a sua armadilha e lhes aplique o golpe final, asfixiando-os com os pés. Muitas vezes, os animais não resistem à espera prolongada e morrem de fome, de frio, de desidratação ou atacados por predadores.

    Estima-se que todos os anos, pelo menos 5 milhões de animais como cães, gatos, pássaros, esquilos e até mesmo animais de espécies em vias de extinção sejam acidentalmente apanhados, mutilados e mortos nas armadilhas. 

    Em 1994, um estudo feito nos Estados Unidos concluiu que apenas 4 % do rendimento económico das pessoas que se dedicam a esta actividade provém da armadilhagem. Amadores capturam e matam animais nos seus tempos livres por lazer e para obterem um rendimento adicional.
   

   A arbitrariedade e a crueldade subjacentes a estes métodos levaram 93 estados, entre os quais os que integram a União Europeia, a proibirem a captura de animais com recurso a armadilhas de mandíbulas. 

Criação de animais em cativeiro

    A criação em quintas industriais não é menos cruel que a captura por armadilhas e está muito longe das idílicas cenas de pastos verdes, onde os animais correm e brincam livremente. Na realidade, os animais passam as suas curtas vidas em pequenas gaiolas no exterior, estando, portanto, expostos às variações climatéricas e às intempéries.
 
   Confinados a um espaço reduzido, os animais que em vida livre costumam ser activos não podem agir de forma natural e instintiva, adquirindo por isso comportamentos nervosos. Do encarceramento a que estão sujeitos, resultam muitas vezes auto-mutilações e canibalismo. O nível de stresse elevado fragiliza o sistema imunitário do animal, levando-o, em cerca de 20 % dos casos, à morte. Muitas raposas desenvolvem o que parece ser um comportamento psicótico, batendo com força nas paredes da gaiola durante todo o dia ao moverem-se furiosamente para um lado e para o outro. Algumas desenvolvem problemas nas patas por ficarem vários meses em pé sobre uma estrutura de arame.
 
   Os animais criados em quintas sofrem de consanguinidade e consequentemente nascem com deficiências como deformação dos órgãos sexuais, hemorragias internas e espasmos no pescoço.
 
   A dieta artificial administrada a estes animais é ainda causadora de problemas digestivos.
   

   Antes de serem transformados em casacos de peles, os animais têm de sofrer uma outra tortura, não menos cruel do que as já experimentadas: a matança. Depois de uma vida passada em condições deploráveis, os animais são electrocutados, asfixiados, envenenados, gaseados ou estrangulados. Às raposas são-lhes cortadas as línguas e deixadas a sangrar até à morte. Os criadores recorrem a estes métodos de matança para que as peles fiquem intactas. Nem todos os animais morrem imediatamente - alguns chegam a ser esfolados ainda com vida!
 
   Embora seja legítimo o desenvolvimento de uma actividade económica da parte dos seres humanos, nada pode legitimar que o façam com a perda de vidas de outros seres, e muito menos com o exercício de práticas cruéis.

Número de animais usados para fazer um casaco de peles de comprimento médio:
 
125 arminhos
100 chinchilas
70 martas-zibelinas
50 martas canadianas
30 ratos almiscarados
30 sariguéias
30 coelhos
27 guaxinins
17 texugos
14 lontras
11 raposas douradas
11 linces
9 castores 

Como ajudar

   O homem primitivo caçava o necessário para a sua alimentação, e aproveitava as peles dos animais para se cobrir das intempéries. Hoje utilizam-se os animais para alimentar a vaidade de pessoas frívolas, que só pensam em satisfazer os seus caprichos, marcar a diferença social e exibir a fortuna. Porém, para se vestir elegantemente não é preciso contribuir para o horroroso sofrimento e morte de animais. Existem hoje lindíssimas peles sintéticas que imitam perfeitamente as genuínas.
 
   A defesa dos direitos dos animais exige que sejam tomadas medidas concretas. Em todo o mundo, cada vez mais pessoas, muitas das quais conhecidas, tomam iniciativas contra o escabroso negócio das peles. Portugal não é excepção, a mentalidade está a mudar e muitas vezes um casaco de peles já é encarado como um sinal exterior de pobreza de espírito.

quinta-feira, 17 de março de 2011

Lince Ibérico (um animal em risco de extinção)

Nós escolhemos este vídeo porque fala dos perigos que actualmente os Linces Ibéricos correm, mas também da esperança que há para a conservação da espécie.

Trabalho de Formação Cívica

Energias renováveis

Este power point é um pequeno trabalho para Formação Cívica que fala sobre a Energia Hídrica.

quinta-feira, 10 de março de 2011

Lince Ibérico (um animal em risco de extinção)

   O lince-ibérico (nome científico: Lynx pardinus), também conhecido pelos nomes populares de cerval, lobo-cerval, gato-fantasma, gato-cerval, liberne, nunca-te-vi, gato-cravo ou gato-lince, é a espécie de felino que está mais em risco de extinção e é um dos mamíferos mais ameaçados. Tem um porte muito maior do que um gato doméstico e o seu habitat restringe-se à Península Ibérica. Apenas existem cerca de cem linces ibérico em liberdade em toda a Península Ibérica. Aparentemente encontra-se extinto em Portugal.


Distribuição 

   O lince-ibérico só existe em Portugal e Espanha. A população está confinada a pequenos agregados dispersos, resultado da fragmentação do seu habitat natural devido a factores antropogénicos. Apenas 2 ou 3 agregados populacionais poderão ser considerados viáveis a longo termo. A sua alimentação é constituída por coelhos, mas quando estes faltam ele come veados, ratos, patos, perdizes, lagartos, etc. O lince-ibérico selecciona habitats de características mediterrânicas, como bosques, matagais e matos densos. Utiliza preferencialmente estruturas em mosaico, com biótopos fechados para abrigo.O lince-ibérico pode-se encontrar na Serra da Malcata, situada entre os concelhos do Sabugal e de Penamacor, integrando o sistema montanhoso luso-espanhol da Meseta.
 


Habitat e ecologia

   Este felino habita no maqui mediterrânico. Prefere um mosaico de mato denso para refúgio e pastagens abertas para a caça. Não é frequentador assíduo de plantações de espécies arbóreas exóticas (eucaliptais e pinhais).
   Como predador de topo que é, o lince ibérico tem um papel fundamental no controlo das populações de coelhos e de outros pequenos mamíferos de que se alimenta.

 


Comportamentos

   É um animal essencialmente nocturno. Trepador exímio. Por dia, poderá deslocar-se cerca de 7 km.
   Os territórios dos machos podem sobrepôr-se a territórios de uma ou mais fêmeas.
   Os acasalamentos, pouco frequentes, ocorrem entre Janeiro e Março e após um período de gestação que varia entre 63 e 74 dias nascem entre 1 e 4 crias. O mais comum é nascerem apenas 2 crias que recebem cuidados unicamente maternais durante cerca de 1 ano, altura em que se tornam independentes e abandonam o grupo familiar. Regra geral, quando nascem 3 ou 4 crias, estas entram em combates por comida ou sem qualquer motivo e acabam por sobrar apenas 2 ou até 1, daí um dos seus pequenos aumentos populacionais. Não existe dimorfismo sexual entre macho e fêmea.

 


Ameaças

   A principal ameaça resulta do desaparecimento progressivo das populações de coelhos devido à introdução da mixomatose. A pneumonia hemorrágica viral, que posteriormente afectou as populações de coelhos, veio piorar ainda mais a situação do felino.
    Outras ameaças:
  • Utilização de armadilhas
  • Caça ilegal
  • Atropelamentos




 Medidas de conservação

   Um programa de reprodução em cativeiro está a ser desenvolvido em Espanha. Para tal, linces que estejam em sub populações inviáveis terão que ser capturados.
  • Esta espécie está totalmente protegida em Portugal e Espanha
  • Listada na CITES
   Em Portugal, a Liga para a Protecção da Natureza, em parceria com a organização internacional Fauna & Flora International, lançou, em 2004, o Programa Lince, que conta com a participação e o apoio técnico e científico de um grupo composto pelos principais especialistas nesta espécie em Portugal. No âmbito deste Programa, têm sido desenvolvidos projectos, entre os quais se incluem Projectos LIFE, que visam sobretudo a recuperação do habitat natural do Lince Ibérico. O Centro Nacional de Reprodução do Lince-Ibérico de Silves terá o propósito de fazer com que linces reprodutores em cativeiro se reproduzam no território nacional.

 


Fonte:
  • http://pt.wikipedia.org/wiki/Lince-ib%C3%A9rico

Tráfico de animais, um negócio milionário

Curió, um dos passáros que é traficado ilegalmente. 



Tucano, outra ave que é traficada ilegalmente.






Um quadro de asas de borboletas pode custar US$ 3 mil na China.



A indústria farmacêutica compra espécies venenosas, como aranhas e serpentes.



 


Arara azul, uma das aves brasileiras mais ameaçadas, que custa até US$ 60 mil na Europa.


O tráfico de animais silvestres é um negócio mundial de US$ 20 biliões por ano.
 
 



quinta-feira, 3 de março de 2011

Tráfico de animais, um negócio milionário

 
    O Brasil é uma das principais fontes do contrabando de fauna: mais de 12 milhões de animais são tirados do país a cada ano.

   O tráfico de animais silvestres, um negócio mundial de US$ 20 biliões por ano, na América já não é preocupação apenas de alguns países. Uma rede de informação e cooperação contra o comércio ilegal de animais e plantas está a ser implantada na América do Sul, onde a alta biodiversidade atrai os traficantes de espécies. A estratégia, que, espera-se, possa frear um negócio que tem vínculos com o narcotráfico, foi decidida na primeira Conferência Sul-Americana sobre o Comércio Ilegal da Fauna Silvestre, que reuniu em Brasília, no mês passado, 150 especialistas e autoridades.

   A Conferência, organizada pela organização brasileira Rede Nacional de Combate ao Tráfico de Animais Silvestres (Renctas), também teve apoio do Departamento de Estado dos Estados Unidos. A participação de Washington deu-se por uma preocupação adicional com a associação entre os traficantes de fauna e os de drogas. Entre 30% e 40% das 350 ou 400 quadrilhas, que no Brasil praticam o contrabando de animais, mantém ligações com o narcotráfico, assegurou ao Terramérica o coordenador da Renctas e da Conferência, Dener Giovanini.
      
   A rede sul-americana será coordenada pela Renctas, e o modelo será utilizado pelos demais países. Assim, haverá redes nacionais de organizações não-governamentais, autoridades ambientais e policiais, empresas e pessoas interessadas no problema. As actividades conjuntas previstas são a habilitação de um banco de dados com listas de traficantes de todos os países, campanhas de educação ambiental e intercâmbio de informações. O Traffic, do Equador, um projeto apoiado por ONGs internacionais, apoiará a Renctas na formação de uma rede subcontinental e na sua implantação.

   O tráfico de animais prospera diante da tolerância social e segue a lógica implacável do mercado. As espécies mais escassas obtêm os melhores preços e são, portanto, as mais caçadas, aumentando seu risco de extinção. É o que acontece com a arara azul, uma das aves brasileiras mais ameaçadas, que custa até US$ 60 mil na Europa, América do Norte e Ásia, as regiões de maior demanda. O tráfico também é depredador e contribui para a escassez, já que apenas um em cada dez animais retirados de seu meio natural chega vivo ao comprador final.

   Poucas pessoas consideram um crime adquirir belos pássaros e macacos, tirados de seu habitat em países distantes, e mantê-los em cativeiro num zoológico particular é um desejo de muitos. Assim, o contrabando goza de certa impunidade. Como no caso do narcotráfico, os principais fornecedores são países em desenvolvimento e a demanda concentra-se nos países industrializados. É necessário que os países ricos reduzam “o consumo insustentável da fauna exótica”, do mesmo modo que fazem falta alternativas económicas para as comunidades pobres que capturam animais como meio de sobrevivência, afirma o ministro do Meio Ambiente do Brasil, José Sarney Filho.

   O Brasil é uma das principais fontes do contrabando de fauna, com 15% a 20% do total mundial, calcula Giovanini. Mais de 12 milhões de animais são tirados a cada ano desse país. Essa sangria agrava o risco de extinção que pesa sobre 208 espécies, alerta José Sarney. O mercado internacional é estimulado por pessoas que procuram exemplares raros, mas também inclui a indústria farmacêutica, que compra espécies venenosas, como aranhas e serpentes. Trata-se da chamada biopirataria, que paga centavos de dólar por animal nos países pobres e alimenta a lucrativa produção de medicamentos.

   Além da demanda de animais vivos, existe um grande comércio de couro, penas, órgãos e outras partes, o que também atenta contra a biodiversidade, diz Giovanini. Um quadro de asas de borboletas pode custar US$ 3 mil na China, por exemplo. O mercado interno também é muito activo. Feiras ilegais acontecem com regularidade nas cidades brasileiras. O Instituto Brasileiro de Meio Ambiente (Ibama) aumentou a repressão este ano, mas os seus inspectores em São Paulo reconhecem sua impotência. Nem mesmo dispõem de locais para abrigar a quantidade de animais que podem recuperar em uma única operação.

   Uma alternativa contra o tráfico é a criação de animais, negócio que promete altos lucros. Um tucano pode render até US$ 7 mil nos Estados Unidos, afirma o zootécnico Gilberto Schickler, que elabora e participa de projetos de manejo de aves em cativeiro, regulamentados pelo Ibama. As aves de maior demanda mundial são os psitácidos, isto é, os papagaios e araras, disse Schickler ao Terramérica. Ele também aguarda a ampliação do mercado de pássaros canoros, numerosos no Brasil.

    Um curió, com seu som de violino, pode ter custo igual ao de um automóvel zero quilómetro, acrescentou. A reprodução de pássaros ornamentais e canoros já é uma realidade nos Estados Unidos e na Europa, inclusive a partir de fêmeas adquiridas de contrabando. Porém, os países de origem têm vantagens, como o meio ambiente e os alimentos naturais, explica Schickler.
 
 
 
Fonte:
  • http://www.tierramerica.net/2001/0805/particulo.shtml
 

Foie Gras

Nós escolhemos este vídeo porque retrata a crueldade que os patos e gansos sofrem só para as pessoas se poderem deliciar com o foie gras.(este vídeo pode conter imagens chocantes)