quinta-feira, 26 de maio de 2011

AMI- Assistência Médica Internacional

O que é a AMI?
   A AMI é uma Organização Não Governamental (ONG) portuguesa, privada, independente, apolítica e sem fins lucrativos.
   Desde a sua fundação, a 5 de Dezembro de 1984, pelo médico cirurgião urologista Fernando Nobre, a AMI assumiu-se como uma organização humanitária inovadora em Portugal, destinada a intervir rapidamente em situações de crise e emergência e a combater o subdesenvolvimento, a fome, a pobreza, a exclusão social e as sequelas de guerra em qualquer parte do Mundo.
   Com o Homem no centro de todas as suas preocupações, a AMI criou doze equipamentos Sociais em Portugal e já actuou em dezenas de países de todo o Mundo, para onde enviou toneladas de ajuda (medicamentos e equipamento médico, alimentos, roupas, viaturas, geradores, etc.) e centenas de voluntários. 
 
 

 
 Delegações em Portugal

   O objectivo das delegações, dependentes da sede da AMI, é “chegar” mais depressa aos pontos estrategicamente importantes para o desenvolvimento do trabalho da Fundação.
   As Delegações têm como principais tarefas divulgar a imagem da AMI, apoiar e desenvolver campanhas de angariação de fundos na área geográfica que ocupa, e coordenar os diferentes Núcleos que lhes estão afectos.

   A delegação Norte da AMI tem a particularidade ter o armazém central. É a partir daqui que a AMI realiza as maiores operações logísticas. Além disso, esta delegação ocupa-se também de todas as acções levadas a cabo pela AMIArte.
 
 

 
Voluntariado

   Não é a ambição nem a busca de riqueza material ou notoriedade que os move… São empurrados pela vontade de ajudar, pela procura de riqueza emocional e pela certeza de poderem dar um contributo para a construção de um futuro diferente e melhor e, assim, fazer a diferença… São voluntários…

  
   Na AMI, os voluntários, cerca de 3.000, são uma peça essencial e desempenham um papel fundamental na concretização dos projectos da instituição, actuando em duas áreas: nacional e internacional.
 
 

   Para mais informações consultar o site da AMI.
 

quinta-feira, 19 de maio de 2011

Dádiva de Sangue

   Este é um power point sobre a Dádiva de Sangue e a sua importância para as pessoas que precisam dele.



quinta-feira, 7 de abril de 2011

Animais em circos

    Muito se tem falado sobre a tortura de animais em circos internacionais. Os donos dos "espectáculos" alegam que os seus animais são bem tratados, recebem alimentação à vontade, e encontram-se felizes e reproduzem-se. A realidade, porém, aqui mostrada através de imagens chocantes, é bem mais dura do que aparenta.
   -Os elefantes são mantidos em pequenos espaços, acorrentados pelas patas, sem alimento... Ao se recusarem a trabalhar, são chicoteados, espancados com barras de ferro em forma de gancho, afiado. Por serem animais dóceis, sujeitam-se a toda a espécie de castigos, e, raramente, reagem em tom ameaçador.
 

    -Os chimpanzés têm as suas presas arrancadas, recebem pouca alimentação para que não cresçam muito, são obrigados a usar roupas humanas e tratados, na frente do público, como gente. Atrás das cortinas, porém, sua a realidade é macabra. Ficam acorrentados por longos períodos, no escuro, recebem banhos gelados, choques eléctricos, são espancados, separados das suas crias, e, por vezes, vendidos como animais de estimação.



   - Os ursos, animais que sempre foram temidos pela ferocidade, são mantidos em pequenas jaulas, alimentando-se de restos, deitados sobre as próprias fezes, sem água para beber, sem espaço para se movimentar. A musculatura fica atrofiada, impedindo que se locomova de forma correcta. As presas e unhas são, por vezes, arrancadas, para que não fira o tratador e não se auto flagele, por desespero. Ficam neuróticos, balançando a cabeça e roendo as grades. São obrigados a andar de bicicleta, usando saiotes coloridos.

   Que tipo de ser humano transforma um animal majestoso em um boneco? O homem, o dono de circo e, consequentemente, o homem, o espectador. Temos o dever moral de boicotar os circos que exibem animais nos seus shows. Um espectáculo circense cujas estrelas são seres humanos, fortes, hábeis, com equilíbrio fora do comum, como o Circo de Soléil, por exemplo, este sim é um grande espectáculo.


quinta-feira, 31 de março de 2011

Lutas de cães

   Este é um pequeno vídeo sobre as lutas de cães.

 

Lutas de animais

   Os animais lutam desde o tempo dos réis. Antes ainda era mais ou menos compreensível pois não se tinha a mentalidade de hoje. Mas nós no século XXI ainda fazemos os animais sofrer com a mentalidade que temos? É incompreensível.

    Esta prática clandestina, com apostas que chegam aos 7 mil euros, está a proliferar, em todo o país e processa-se em bairros e /ou locais de perigosidade, onde a própria polícia tem receio de actuar. Bem recentemente, foi dado assistir, através dos telejornais, animais treinados para atacar as forças da ordem.

   De referir que esta prática tem ainda como trágico o facto de roubarem animais de estimação, para com eles poderem treinar os animais de combate. Só no prazo de dois meses desapareceram, entre Lisboa, Cascais e Sintra, mais de duas dezenas de animais de companhia; de referir ainda que alguns deles apareceram agonizados com feridas graves, principalmente, nos maxilares.

    Esta prática, cruel e imprópria de países civilizados, é proibida em Portugal - ver Lei n.º 92/95 de 12 de Setembro; Capítulo I artigo1, 1ª alínea que diz: ” são proibidas todas as violências injustificadas contra animais" e art.º 3º: “ alínea f) Utilizar animais em treinos particularmente difíceis ou em experiências ou divertimentos consistentes em confrontar mortalmente animais uns contra os outros, salvo na prática da caça”.

    O Pit Bull é a raça mais usada nessas lutas clandestinas por causa da força. A procura de cães desta raça aumenta no Verão. Essas lutas são feitas em campos de futebol, em espaços fechados - em garagens abandonadas, entre cães de muitas raças e são realizadas por todo o país.

    Os cães são ensinados a lutar, ferrar, etc.…Os cães que lutam precisam de um mês para recuperarem as suas forças. Força, agilidade e rapidez são as destrezas fundamentais que um cão precisa para fazer um bom combate. 

 

   Apresentados os factos, torna-se disparatado concordar e apoiar, claro, este tipo de situações. É de muito mau gosto utilizar animais para divertimento e lucro dos que se responsabilizam por tal.
   
    Um criador descreveu a luta que viu entre dois Pit Bull Terriers como «um espectáculo horrível». No entanto, este insistiu que a violência dos animais depende exclusivamente da forma como são tratados: «existem pessoas que os guardam em quartos escuros, alimentam-nos a carne crua e os agridem. Não admira que se tornem perigosos».

    Embora esta realidade se acentue cada vez mais, a verdade é que a nossa legislação aborda estes crimes de uma forma muito superficial. O que leva a que, cada vez mais, se criem cães e outros animais, para fins “mortíferos”, gerando cada vez mais sofrimento no mundo animal. 

    Assim sendo, cabe-nos a nós, amantes dos animais, tentar travar o aumento desta onda de criminalidade, com os nossos próprios meios. Mas como?  Podemos todos contribuir em várias vertentes; os criadores poderão restringir o acesso a certas raças de animais, a pessoas cujas intenções sejam levar os animais para estes fins. Por outro lado quem não é criador poderá contribuir denunciando (quem souber), às autoridades, situações que possam levantar suspeitas.

     Os cães lutam entre si, isso é verdade, mas lutam instintivamente e por questões da sua natureza, lutam por serem portadores do instinto de matilha, lutam por liderança, ou para se imporem. Nem mesmo certas raças lutam por prazer. Lutam por serem induzidos a lutar, por saberem que serão estimulados e recompensados após as lutas.

      E já viram a imagem que transparece para a sociedade, já viram o perigo originado pela inconsciência de certas pessoas? Estas são questões sobre as quais deveríamos reflectir... Perante este tipo de pessoas e de atitudes não será caso para perguntar, afinal quem é na realidade o animal? O cão ou o dono?

       Há que ter consciência de que alterar os instintos básicos de um animal é um risco muito elevado quer para a sociedade quer para os próprios donos. Treinar um cão com a finalidade de lutar significa, submetê-lo a atrocidades impensáveis que vão contra os direitos dos animais.
 
      Não deixe que a anarquia e a violência contra os animais cresça e se instale em Portugal. Todos juntos podemos ser a força da razão e sensibilizar quem de direito.



Vídeo sobre as peles dos animais

   Este é um pequeno vídeo sobre a luta contra o uso das peles dos animais para a moda.


Como quer o seu casaco de peles?

   Os casacos de peles apresentados na televisão transmitem uma imagem de elegância e riqueza. Tudo se desmorona quando nos apercebemos da horrível morte que foi infligida aos verdadeiros donos destas peles. 

 

    A armadilha de mandíbulas é a mais utilizada na captura de animais em vida livre.
 

   A criação em quintas industriais não é menos cruel que a captura por armadilhas e está muito longe das idílicas cenas de pastos verdes, onde os animais correm e brincam livremente.
 

   A propósito deste tema sugerimos que vejam este power point sobre as peles dos animais.


quinta-feira, 24 de março de 2011

Como quer o seu casaco de peles?

   Os casacos de peles apresentados na televisão transmitem uma imagem de elegância e riqueza. Tudo se desmorona quando nos apercebemos da horrível morte que foi infligida aos verdadeiros donos destas peles.
   

   Todos os anos, em nome da moda, milhões de animais sofrem uma morte lenta e dolorosa.

Captura de animais selvagens

   A armadilha de mandíbulas é a mais utilizada na captura de animais em vida livre. Este instrumento é accionado quando o animal pisa o sistema de disparo, fazendo com que as mandíbulas de metal se cerrem e o prendam pela pata. Desprovido de alimento, água e qualquer tipo de protecção dos predadores, pelo menos 1 em cada 4 animais rói a própria pata na tentativa desesperada de se libertar. Os que o conseguem fazer acabam por morrer pouco depois em consequência da perda de sangue, de infecção, de fome ou caçados devido à vulnerabilidade face ao predador. Os animais que não conseguem escapar, aguardam em sofrimento durante vários dias ou até mesmo semanas, até que o caçador volte para verificar a sua armadilha e lhes aplique o golpe final, asfixiando-os com os pés. Muitas vezes, os animais não resistem à espera prolongada e morrem de fome, de frio, de desidratação ou atacados por predadores.

    Estima-se que todos os anos, pelo menos 5 milhões de animais como cães, gatos, pássaros, esquilos e até mesmo animais de espécies em vias de extinção sejam acidentalmente apanhados, mutilados e mortos nas armadilhas. 

    Em 1994, um estudo feito nos Estados Unidos concluiu que apenas 4 % do rendimento económico das pessoas que se dedicam a esta actividade provém da armadilhagem. Amadores capturam e matam animais nos seus tempos livres por lazer e para obterem um rendimento adicional.
   

   A arbitrariedade e a crueldade subjacentes a estes métodos levaram 93 estados, entre os quais os que integram a União Europeia, a proibirem a captura de animais com recurso a armadilhas de mandíbulas. 

Criação de animais em cativeiro

    A criação em quintas industriais não é menos cruel que a captura por armadilhas e está muito longe das idílicas cenas de pastos verdes, onde os animais correm e brincam livremente. Na realidade, os animais passam as suas curtas vidas em pequenas gaiolas no exterior, estando, portanto, expostos às variações climatéricas e às intempéries.
 
   Confinados a um espaço reduzido, os animais que em vida livre costumam ser activos não podem agir de forma natural e instintiva, adquirindo por isso comportamentos nervosos. Do encarceramento a que estão sujeitos, resultam muitas vezes auto-mutilações e canibalismo. O nível de stresse elevado fragiliza o sistema imunitário do animal, levando-o, em cerca de 20 % dos casos, à morte. Muitas raposas desenvolvem o que parece ser um comportamento psicótico, batendo com força nas paredes da gaiola durante todo o dia ao moverem-se furiosamente para um lado e para o outro. Algumas desenvolvem problemas nas patas por ficarem vários meses em pé sobre uma estrutura de arame.
 
   Os animais criados em quintas sofrem de consanguinidade e consequentemente nascem com deficiências como deformação dos órgãos sexuais, hemorragias internas e espasmos no pescoço.
 
   A dieta artificial administrada a estes animais é ainda causadora de problemas digestivos.
   

   Antes de serem transformados em casacos de peles, os animais têm de sofrer uma outra tortura, não menos cruel do que as já experimentadas: a matança. Depois de uma vida passada em condições deploráveis, os animais são electrocutados, asfixiados, envenenados, gaseados ou estrangulados. Às raposas são-lhes cortadas as línguas e deixadas a sangrar até à morte. Os criadores recorrem a estes métodos de matança para que as peles fiquem intactas. Nem todos os animais morrem imediatamente - alguns chegam a ser esfolados ainda com vida!
 
   Embora seja legítimo o desenvolvimento de uma actividade económica da parte dos seres humanos, nada pode legitimar que o façam com a perda de vidas de outros seres, e muito menos com o exercício de práticas cruéis.

Número de animais usados para fazer um casaco de peles de comprimento médio:
 
125 arminhos
100 chinchilas
70 martas-zibelinas
50 martas canadianas
30 ratos almiscarados
30 sariguéias
30 coelhos
27 guaxinins
17 texugos
14 lontras
11 raposas douradas
11 linces
9 castores 

Como ajudar

   O homem primitivo caçava o necessário para a sua alimentação, e aproveitava as peles dos animais para se cobrir das intempéries. Hoje utilizam-se os animais para alimentar a vaidade de pessoas frívolas, que só pensam em satisfazer os seus caprichos, marcar a diferença social e exibir a fortuna. Porém, para se vestir elegantemente não é preciso contribuir para o horroroso sofrimento e morte de animais. Existem hoje lindíssimas peles sintéticas que imitam perfeitamente as genuínas.
 
   A defesa dos direitos dos animais exige que sejam tomadas medidas concretas. Em todo o mundo, cada vez mais pessoas, muitas das quais conhecidas, tomam iniciativas contra o escabroso negócio das peles. Portugal não é excepção, a mentalidade está a mudar e muitas vezes um casaco de peles já é encarado como um sinal exterior de pobreza de espírito.

quinta-feira, 17 de março de 2011

Lince Ibérico (um animal em risco de extinção)

Nós escolhemos este vídeo porque fala dos perigos que actualmente os Linces Ibéricos correm, mas também da esperança que há para a conservação da espécie.

Trabalho de Formação Cívica

Energias renováveis

Este power point é um pequeno trabalho para Formação Cívica que fala sobre a Energia Hídrica.

quinta-feira, 10 de março de 2011

Lince Ibérico (um animal em risco de extinção)

   O lince-ibérico (nome científico: Lynx pardinus), também conhecido pelos nomes populares de cerval, lobo-cerval, gato-fantasma, gato-cerval, liberne, nunca-te-vi, gato-cravo ou gato-lince, é a espécie de felino que está mais em risco de extinção e é um dos mamíferos mais ameaçados. Tem um porte muito maior do que um gato doméstico e o seu habitat restringe-se à Península Ibérica. Apenas existem cerca de cem linces ibérico em liberdade em toda a Península Ibérica. Aparentemente encontra-se extinto em Portugal.


Distribuição 

   O lince-ibérico só existe em Portugal e Espanha. A população está confinada a pequenos agregados dispersos, resultado da fragmentação do seu habitat natural devido a factores antropogénicos. Apenas 2 ou 3 agregados populacionais poderão ser considerados viáveis a longo termo. A sua alimentação é constituída por coelhos, mas quando estes faltam ele come veados, ratos, patos, perdizes, lagartos, etc. O lince-ibérico selecciona habitats de características mediterrânicas, como bosques, matagais e matos densos. Utiliza preferencialmente estruturas em mosaico, com biótopos fechados para abrigo.O lince-ibérico pode-se encontrar na Serra da Malcata, situada entre os concelhos do Sabugal e de Penamacor, integrando o sistema montanhoso luso-espanhol da Meseta.
 


Habitat e ecologia

   Este felino habita no maqui mediterrânico. Prefere um mosaico de mato denso para refúgio e pastagens abertas para a caça. Não é frequentador assíduo de plantações de espécies arbóreas exóticas (eucaliptais e pinhais).
   Como predador de topo que é, o lince ibérico tem um papel fundamental no controlo das populações de coelhos e de outros pequenos mamíferos de que se alimenta.

 


Comportamentos

   É um animal essencialmente nocturno. Trepador exímio. Por dia, poderá deslocar-se cerca de 7 km.
   Os territórios dos machos podem sobrepôr-se a territórios de uma ou mais fêmeas.
   Os acasalamentos, pouco frequentes, ocorrem entre Janeiro e Março e após um período de gestação que varia entre 63 e 74 dias nascem entre 1 e 4 crias. O mais comum é nascerem apenas 2 crias que recebem cuidados unicamente maternais durante cerca de 1 ano, altura em que se tornam independentes e abandonam o grupo familiar. Regra geral, quando nascem 3 ou 4 crias, estas entram em combates por comida ou sem qualquer motivo e acabam por sobrar apenas 2 ou até 1, daí um dos seus pequenos aumentos populacionais. Não existe dimorfismo sexual entre macho e fêmea.

 


Ameaças

   A principal ameaça resulta do desaparecimento progressivo das populações de coelhos devido à introdução da mixomatose. A pneumonia hemorrágica viral, que posteriormente afectou as populações de coelhos, veio piorar ainda mais a situação do felino.
    Outras ameaças:
  • Utilização de armadilhas
  • Caça ilegal
  • Atropelamentos




 Medidas de conservação

   Um programa de reprodução em cativeiro está a ser desenvolvido em Espanha. Para tal, linces que estejam em sub populações inviáveis terão que ser capturados.
  • Esta espécie está totalmente protegida em Portugal e Espanha
  • Listada na CITES
   Em Portugal, a Liga para a Protecção da Natureza, em parceria com a organização internacional Fauna & Flora International, lançou, em 2004, o Programa Lince, que conta com a participação e o apoio técnico e científico de um grupo composto pelos principais especialistas nesta espécie em Portugal. No âmbito deste Programa, têm sido desenvolvidos projectos, entre os quais se incluem Projectos LIFE, que visam sobretudo a recuperação do habitat natural do Lince Ibérico. O Centro Nacional de Reprodução do Lince-Ibérico de Silves terá o propósito de fazer com que linces reprodutores em cativeiro se reproduzam no território nacional.

 


Fonte:
  • http://pt.wikipedia.org/wiki/Lince-ib%C3%A9rico

Tráfico de animais, um negócio milionário

Curió, um dos passáros que é traficado ilegalmente. 



Tucano, outra ave que é traficada ilegalmente.






Um quadro de asas de borboletas pode custar US$ 3 mil na China.



A indústria farmacêutica compra espécies venenosas, como aranhas e serpentes.



 


Arara azul, uma das aves brasileiras mais ameaçadas, que custa até US$ 60 mil na Europa.


O tráfico de animais silvestres é um negócio mundial de US$ 20 biliões por ano.
 
 



quinta-feira, 3 de março de 2011

Tráfico de animais, um negócio milionário

 
    O Brasil é uma das principais fontes do contrabando de fauna: mais de 12 milhões de animais são tirados do país a cada ano.

   O tráfico de animais silvestres, um negócio mundial de US$ 20 biliões por ano, na América já não é preocupação apenas de alguns países. Uma rede de informação e cooperação contra o comércio ilegal de animais e plantas está a ser implantada na América do Sul, onde a alta biodiversidade atrai os traficantes de espécies. A estratégia, que, espera-se, possa frear um negócio que tem vínculos com o narcotráfico, foi decidida na primeira Conferência Sul-Americana sobre o Comércio Ilegal da Fauna Silvestre, que reuniu em Brasília, no mês passado, 150 especialistas e autoridades.

   A Conferência, organizada pela organização brasileira Rede Nacional de Combate ao Tráfico de Animais Silvestres (Renctas), também teve apoio do Departamento de Estado dos Estados Unidos. A participação de Washington deu-se por uma preocupação adicional com a associação entre os traficantes de fauna e os de drogas. Entre 30% e 40% das 350 ou 400 quadrilhas, que no Brasil praticam o contrabando de animais, mantém ligações com o narcotráfico, assegurou ao Terramérica o coordenador da Renctas e da Conferência, Dener Giovanini.
      
   A rede sul-americana será coordenada pela Renctas, e o modelo será utilizado pelos demais países. Assim, haverá redes nacionais de organizações não-governamentais, autoridades ambientais e policiais, empresas e pessoas interessadas no problema. As actividades conjuntas previstas são a habilitação de um banco de dados com listas de traficantes de todos os países, campanhas de educação ambiental e intercâmbio de informações. O Traffic, do Equador, um projeto apoiado por ONGs internacionais, apoiará a Renctas na formação de uma rede subcontinental e na sua implantação.

   O tráfico de animais prospera diante da tolerância social e segue a lógica implacável do mercado. As espécies mais escassas obtêm os melhores preços e são, portanto, as mais caçadas, aumentando seu risco de extinção. É o que acontece com a arara azul, uma das aves brasileiras mais ameaçadas, que custa até US$ 60 mil na Europa, América do Norte e Ásia, as regiões de maior demanda. O tráfico também é depredador e contribui para a escassez, já que apenas um em cada dez animais retirados de seu meio natural chega vivo ao comprador final.

   Poucas pessoas consideram um crime adquirir belos pássaros e macacos, tirados de seu habitat em países distantes, e mantê-los em cativeiro num zoológico particular é um desejo de muitos. Assim, o contrabando goza de certa impunidade. Como no caso do narcotráfico, os principais fornecedores são países em desenvolvimento e a demanda concentra-se nos países industrializados. É necessário que os países ricos reduzam “o consumo insustentável da fauna exótica”, do mesmo modo que fazem falta alternativas económicas para as comunidades pobres que capturam animais como meio de sobrevivência, afirma o ministro do Meio Ambiente do Brasil, José Sarney Filho.

   O Brasil é uma das principais fontes do contrabando de fauna, com 15% a 20% do total mundial, calcula Giovanini. Mais de 12 milhões de animais são tirados a cada ano desse país. Essa sangria agrava o risco de extinção que pesa sobre 208 espécies, alerta José Sarney. O mercado internacional é estimulado por pessoas que procuram exemplares raros, mas também inclui a indústria farmacêutica, que compra espécies venenosas, como aranhas e serpentes. Trata-se da chamada biopirataria, que paga centavos de dólar por animal nos países pobres e alimenta a lucrativa produção de medicamentos.

   Além da demanda de animais vivos, existe um grande comércio de couro, penas, órgãos e outras partes, o que também atenta contra a biodiversidade, diz Giovanini. Um quadro de asas de borboletas pode custar US$ 3 mil na China, por exemplo. O mercado interno também é muito activo. Feiras ilegais acontecem com regularidade nas cidades brasileiras. O Instituto Brasileiro de Meio Ambiente (Ibama) aumentou a repressão este ano, mas os seus inspectores em São Paulo reconhecem sua impotência. Nem mesmo dispõem de locais para abrigar a quantidade de animais que podem recuperar em uma única operação.

   Uma alternativa contra o tráfico é a criação de animais, negócio que promete altos lucros. Um tucano pode render até US$ 7 mil nos Estados Unidos, afirma o zootécnico Gilberto Schickler, que elabora e participa de projetos de manejo de aves em cativeiro, regulamentados pelo Ibama. As aves de maior demanda mundial são os psitácidos, isto é, os papagaios e araras, disse Schickler ao Terramérica. Ele também aguarda a ampliação do mercado de pássaros canoros, numerosos no Brasil.

    Um curió, com seu som de violino, pode ter custo igual ao de um automóvel zero quilómetro, acrescentou. A reprodução de pássaros ornamentais e canoros já é uma realidade nos Estados Unidos e na Europa, inclusive a partir de fêmeas adquiridas de contrabando. Porém, os países de origem têm vantagens, como o meio ambiente e os alimentos naturais, explica Schickler.
 
 
 
Fonte:
  • http://www.tierramerica.net/2001/0805/particulo.shtml
 

Foie Gras

Nós escolhemos este vídeo porque retrata a crueldade que os patos e gansos sofrem só para as pessoas se poderem deliciar com o foie gras.(este vídeo pode conter imagens chocantes)








quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Foie Gras

   O foie gras – termo que em francês significa "fígado gordo" – é o fígado de um pato ou ganso que foi super-alimentado. Junto com as trufas, o foie gras é considerado uma das maiores iguarias da culinária francesa. Possui consistência amanteigada e sabor mais suave em relação ao fígado normal de pato ou ganso.

 

Crueldade

   Muitos contestam o método de alimentação dos gansos e patos, considerando-os forçados e cruéis. Eles usam o termo gavage, que em francês significa "estufado por alimentação em excesso". Após pressão política de organizações de direitos dos animais, certas jurisdições  gavage baniram a prática de

    Muitos produtores de foie gras não consideram os seus métodos cruéis, insistindo que é um processo natural que explora a capacidade do animal. Eles argumentam que patos e gansos ingerem grandes quantidades de alimento antes da migração. Salientam ainda que patos e gansos não possuem o reflexo de engasgar, não sentindo assim nenhum desconforto.

   No final de 2003, uma coalizão francesa de grupos protectores dos direitos dos animais publicou a Proclamação pela Abolição do gavage, reclamando que a prática de alimentação forçada já é ilegal, baseando-se nas leis actuais de protecção aos animais na França e na União Europeia. Entretanto, essas leis deixam muita margem à interpretação. O Conselho da União Europeia publicou a Directiva 98/58/EC em 20 de Julho de 1998 concedendo protecção aos animais das fazendas. A directiva estipula que "produtores ou donos de animais devem assegurar o bem dos animais e cuidar para que esses animais não sofram desnecessariamente".
   
   O relatório científico da União Europeia Comité da Saúde Animal Sobre Aspectos da Produção de Foie Gras em Gansos e Patos, adoptado em 16 de Dezembro de 1998 é um relatório de 89 páginas de estudos oriundos de diversos países produtores. O relatório aponta que a mortalidade dos animais aumenta de 10 a 20 vezes durante o período de alimentação forçada. Além disso, enquanto as consequências da alimentação forçada em pássaros é reversível, o "nível de esteatose deveria ser considerado patológico".

   O relatório da União Europeia também enfatiza que a contínua alimentação forçada causa a morte prematura dos animais. Também reconhece que os produtores não colocam os fígados de seus pássaros em um estado patológico. O tempo de engorda dos fígados é cuidadosamente controlado para que o animal seja abatido antes que haja risco à saúde. Um animal que pára o processo de alimentação forçada retorna ao seu peso normal. Produtores e o relatório também respondem às críticas da crescente mortalidade ao notar que a mortalidade geral de patos e gansos na produção do foie gras é muito menor que nas fazendas que engordam galinhas e perus.

   Algumas afirmações fisiológicas alegadas pelos produtores são contraditas no relatório da União Europeia. Em resposta ao engasgo das aves, o relatório diz, "a área da orofaringe é particularmente sensível e é fisiologicamente adaptada para produzir um reflexo de engasgo para prevenir que fluidos entrem na traquéia. A alimentação forçada teria que contornar esse reflexo, já que para as aves isso é forçoso e pode ocasionar danos". Alguns críticos argumentam que os pássaros estariam melhores se fossem sedados antes de serem alimentados. Outros sugerem a remoção cirúrgica do fígado dos pássaros que morreram de causas naturais e então inseri-los em soluções de gelatina, álcool e manteiga.

   Grupos de indústrias afirmam que a alimentação forçada não é cruel e mesmo que os animais apreciam esse tratamento. O comité da União Europeia levou adiante vários testes para detectar dor ou stress através da observação dos hormônios e todos eles foram inconclusivos ou sem diferenças significativas. O comité não observou quaisquer sinais de que os animais apreciavam a alimentação forçada, e observou que patos tentavam fugir quando seu alimentador entrava na sala. Entretanto, veterinários que trabalham em fazendas de foie gras têm observado um comportamento que indica que os animais apreciam a alimentação forçada.
    
    Alguns produtores de foie gras dos Estados Unidos procuram protecção como "excepção cultural", semelhante às touradas no sul.

    O foie gras é ilegal em muitos locais, e há legislação pendente em outros. Em Agosto de 2003, a Suprema Corte de Israel declarou a produção de foie gras como crueldade animal, e tornou a produção ilegal a partir de Março de 2005. Em 29 de Setembro de 2004, o Governador da Califórnia, Arnold Schwarzenegger, assinou uma lei que irá banir a produção e a venda de foie gras oriundos de alimentação forçada de aves a partir de 2012. A lei permitiria a produção de foie gras por métodos considerados não-cruéis aos animais. Uma lei similar está pendente no estado de Nova Iorque. Esses são os dois únicos estados nos Estados Unidos com indústrias produtoras de foie gras.

      A alimentação forçada é proibida nos seguintes países:
  • Argentina
  • Áustria (6 das 9 províncias)
  • República Checa
  • Dinamarca
  • Finlândia
  • Alemanha
  • Irlanda
  • Israel
  • Luxemburgo
  • Noruega
  • Polónia (em 1999, era o quinto maior produtor mundial)
  • Suécia
  • Suíça
  • Holanda
  • Reino Unido
  • Estados Unidos: na Califórnia, a partir de 2012





História dos direitos dos animais

  História do conceito


    O debate sobre direitos animais no século XX pode ser traçado no passado, na história dos primeiros filósofos. No século VI a.C., Pitágoras, filósofo e matemático, já falava sobre respeito animal, pois acreditava na transmigração de almas. Aristóteles, escreveu no século IV a.C., argumentando que os animais estavam distantes dos humanos na Grande Corrente do Ser ou escala natural. Alegando irracionalidade, concluía assim sendo os animais não teriam interesse próprio, existindo apenas para benefício dos Seres Humanos.
  
   O filósofo Ramon Bogéa, no século XV afirmava que os animais deveriam ter direitos como os humanos. No século XVII, o filósofo francês René Descartes argumenta que animais não têm almas, logo não pensam e não sentem dor, sendo assim os maus-tratos não eram errados. Contra isso, Jean-Jacques Rousseau argumenta, no prefácio do seu Discursos sobre a Desigualdade, que os seres humanos são animais, embora ninguém "exima-se de intelecto e liberdade". Entretanto, como animais são seres sencientes "eles deveriam também participar do direito natural e que o homem é responsável no cumprimento de alguns deveres deles, especificamente "um tem o direito de não ser desnecessariamente maltratado pelo outro."


   Um contemporâneo de Rousseau, o escritor escocês John Oswald, que morreu em 1793, no livro The Cry of Nature or an Appeal to Mercy and Justice on Behalf of the Persecuted Animals, argumenta que um Ser Humano é naturalmente equipado de sentimentos de misericórdia e compaixão. "Se cada Ser Humano tivesse que testemunhar a morte do animal que ele come", ele argumenta, "a dieta vegetariana/ seria bem mais popular". A divisão do trabalho, no entanto, permite que o homem moderno coma carne sem passar pela experiência que Oswald chama de alerta para as sensibilidades naturais do Ser Humano, enquanto a brutalização do homem moderno faz dele um acomodado com essa falta de sensibilidade.
   
   Mais tarde, no século XVIII, um dos fundadores do utilitarismo moderno, o filósofo britânico Jeremy Bentham, argumenta que a dor animal é tão real e moralmente relevante como a dor humana e que "talvez chegue o dia em que o restante da criação animal venha a adquirir os direitos dos quais jamais poderiam ter sido privados, a não ser pela mão da tirania". Bentham argumenta ainda que a capacidade de sofrer e não a capacidade de raciocínio, deve ser a medida para como nós tratamos outros seres. Se a habilidade da razão fosse critério, muitos Seres Humanos incluindo bebés e pessoas especiais, teriam também que ser tratados como coisas, escrevendo a famosa frase: "A questão não é eles pensam? Ou eles falam? A questão é: eles sofrem".

   No século XIX, Arthur Schopenhauer argumenta que os animais têm a mesma essência que os humanos, a despeito da falta da razão. Embora considere o vegetarianismo como uma boa causa, não o considera moralmente necessário e assim posiciona-se contra a vivissecção, como uma expansão da consideração moral para os animais. A sua crítica à ética Kantiana é uma vasta e frequente polémica contra a exclusão dos animais no seu sistema moral, que pode ser exemplificada pela famosa frase: "Amaldiçoada toda moralidade que não veja uma unidade essencial em todos os olhos que enxergam o sol."

   O conceito de direitos animais foi assunto de um influente livro em 1892, Animals' Rights: Considered in Relation to Social Progress, escrito pelo reformista britânico Henry Salt que formou a Liga Humanitária (Humanitarian League) um ano mais cedo, com o objetivo de banir a caça como um desporto.

 História do movimento moderno

O movimento moderno de direitos animais pode ser traçado no início da década de 70 e é um dos poucos exemplos de movimentos sociais que foram criados por filosófos e que permaneceram na dianteira do movimento. No início da década de 70 um grupo de filósofos da Univesidade de Oxford começou questionar porque o estado moral dos animais não-humanos era necessariamente inferior à dos seres humanos. Esse grupo incluía o psicólogo Richard D. Ryder, que cunhou o termo "especismo" em 1970, usado num panfleto impresso para descrever os interesses dos seres na base de membros de espécies particulares.

   Ryder tornou-se um contribuidor com o influente livro Animals, Men and Morals: An Inquiry into the Maltreatment of Non-humans, editado por Roslind e Stanley Godlovitch e John Harris e publicado em 1972. Foi numa pequena nota do seu livro para o New York Review of Books, que Peter Singer, agora Professor de Bioética na University Center for Human Values na Universidade de Princeton, resolveu em 1975 lançar Libertação Animal, o livro é frequentemente citado como a "bíblia" do movimento de direitos animais, mas que na realidade não concede direitos morais, nem legais para os animais não-humanos, pois baseia-se no utilitarismo.

   Nas décadas de 80 e 90 o movimento se juntou numa larga variedade de grupos profissionais e académicos, incluindo teólogos, juízes, físicos, psicologistas, psiquiatras, veterinários, patologistas e antigos vivisseccionistas.

   Livros considerados como referência são:
  • The Case for Animal Rights (1983) de Tom Regan;
  • Created from Animals: The Moral Implications of Darwinism (1990) de James Rachels;
  • Animals, Property, and the Law (1995) de Gary Francione;
  • Rain Without Thunder: The Ideology of the Animal Rights Movement (1996) de Gary Francione;
  • Introduction to Animal Rights: Your Child or the Dog (2000) também de Gary Francione;
  • Rattling the Cage: Toward Legal Rights for Animals (2000) de Steven M. Wise;
  • Animal Rights and Moral Philosophy (2005) de Julian H. Franklin. a

Jeremy Benthama:









 

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Declaração dos direitos dos animais

A Declaração Universal dos Direitos dos Animais foi apresentada pela UNESCO em 15 de Outubro de 1978. No entanto, a mesma nunca foi aprovada e não tem qualquer valor legal nem oficial, é apenas uma declaração de princípios.

Introdução:

- Considerando que todo o animal possui direitos;
- Considerando que o desconhecimento e o desprezo destes direitos têm levado e continuam a levar o homem a cometer crimes contra os animais e contra a natureza;
- Considerando que o reconhecimento pela espécie humana do direito à existência das outras espécies animais constitui o fundamento da coexistência das outras espécies no mundo;
- Considerando que os genocídios são perpetrados pelo homem e há o perigo de continuar a perpetrar outros;
- Considerando que o respeito dos homens pelos animais está ligado ao respeito dos homens pelo seu semelhante;
- Considerando que a educação deve ensinar desde a infância a observar, a compreender, a respeitar e a amar os animais;

Proclama-se o seguinte: 
Artigo 1º
Todos os animais nascem iguais perante a vida e têm os mesmos direitos à existência.

Artigo 2º

1. Todo o animal tem o direito a ser respeitado.
2. O homem, como espécie animal, não pode exterminar os outros animais ou explorá-los violando esse direito; tem o dever de pôr os seus conhecimentos ao serviço dos animais.
3. Todo o animal tem o direito à atenção, aos cuidados e à protecção do homem.

Artigo 3º

1. Nenhum animal será submetido nem a maus tratos nem a actos cruéis.
2. Se for necessário matar um animal, ele deve ser morto instantaneamente, sem dor e de modo a não provocar-lhe angústia.

Artigo 4º

1. Todo o animal pertencente a uma espécie selvagem tem o direito de viver livre no seu próprio ambiente natural, terrestre, aéreo ou aquático e tem o direito de se reproduzir.
2. Toda a privação de liberdade, mesmo que tenha fins educativos, é contrária a este direito.

Artigo 5º

1. Todo o animal pertencente a uma espécie que viva tradicionalmente no meio ambiente do homem tem o direito de viver e de crescer ao ritmo e nas condições de vida e de liberdade que são próprias da sua espécie.
2. Toda a modificação deste ritmo ou destas condições que forem impostas pelo homem com fins mercantis é contrária a este direito.

Artigo 6º

1. Todo o animal que o homem escolheu para seu companheiro tem direito a uma duração de vida conforme a sua longevidade natural.
2. O abandono de um animal é um acto cruel e degradante.

Artigo 7º

1. Todo o animal de trabalho tem direito a uma limitação razoável de duração e de intensidade de trabalho, a uma alimentação reparadora e ao repouso.

Artigo 8º

1. A experimentação animal que implique sofrimento físico ou psicológico é incompatível com os direitos do animal, quer se trate de uma experiência médica, científica, comercial ou qualquer que seja a forma de experimentação.
2. As técnicas de substituição devem ser utilizadas e desenvolvidas.

Artigo 9º

1. Quando o animal é criado para alimentação, ele deve ser alimentado, alojado, transportado e morto sem que disso resulte para ele nem ansiedade nem dor.

Artigo 10º

1. Nenhum animal deve de ser explorado para divertimento do homem.
2. As exibições de animais e os espectáculos que utilizem animais são incompatíveis com a dignidade do animal.

Artigo 11º

1. Todo o acto que implique a morte de um animal sem necessidade é um biocídio, isto é um crime contra a vida.

Artigo 12º

1. Todo o acto que implique a morte de grande um número de animais selvagens é um genocídio, isto é, um crime contra a espécie.
2. A poluição e a destruição do ambiente natural conduzem ao genocídio.

Artigo 13º

1. O animal morto deve ser tratado com respeito.
2. As cenas de violência de que os animais são vítimas devem ser interditas no cinema e na televisão, salvo se elas tiverem por fim demonstrar um atentado aos direitos do animal.

Artigo 14º

1. Os organismos de protecção e de salvaguarda dos animais devem estar representados a nível governamental.
2. Os direitos do animal devem ser defendidos pela lei como os direitos do homem.



Vìdeo sobre os Direitos dos Animais

Nós publicamos este vídeo porque fala da declaração dos Direitos dos Animais.





quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Novo tema!

A partir de agora nós iremos abordar o tema "Os direitos dos animais em Portugal".

Nós escolhemos este tema porque achamos que os direitos dos animais é um assunto que ainda está pouco desenvolvido, pois há coisas que se podem fazer com os animais e que não deviam ser legais.

Para desenvolver este tema iremos fazer publicações no blogue, colocar imagens e vídeos e se necessário uma apresentação electrónica.